Mercado deve absorver mais de 32 mil unidades e inverter trajetória de queda do ano anterior.
A projeção é parte do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção. “Esse setor viveu um ciclo de crescimento entre 2010 e 2014, com uma média de 29,6 mil equipamentos vendidos no período. Em 2020, se iniciou um novo período de alta e, até este ano, a média de máquinas comercializadas chegou a 31,9 mil, o que representa um ciclo bastante positivo”, diz o consultor Mario Miranda, coordenador do estudo.
A associação aponta que o mercado de máquinas da linha amarela tem sido impulsionado por obras de infraestrutura e pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Também o segmento de locações, o agronegócio e a mineração contribuem com a estimativa.
O estudo, no entanto, pondera dificuldades relacionadas à dificuldade de acesso ao crédito e a alta taxas de juros. “A questão do crédito está ligada não apenas a alta taxa de juros, mas ao maior rigor para aprovação desses financiamentos”, observa Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema.
Fonte: Sobratema