São Paulo lidera ranking de estado inovador em 2025

8 de setembro de 2025
capa-sp

Entenda a razão de São Paulo figurar como estado mais inovador do País pelo quinto ano consecutivo.

A nova edição do estudo aponta a liderança paulista em oito dos doze indicadores avaliados, entre eles Investimento e Financiamento Público em Ciência e Tecnologia, Capital Humano (Graduação e Pós-graduação), Competitividade Global, Propriedade Intelectual, Empreendedorismo, Produção Científica e Sustentabilidade Ambiental.

O ranking geral revela ainda a consolidação de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul nas posições seguintes, reforçando a estabilidade desses três estados no topo da agenda inovadora nacional.

Desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Observatório da Indústria Ceará, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo chega à sua sétima edição, em 2025, como uma ferramenta consolidada para o acompanhamento da inovação no País, contando com a chancela e o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Sebrae Nacional.

Entre as regiões brasileiras, o Sudeste permanece como o mais inovador, seguido pelo Sul. O destaque desta edição, no entanto, é o Nordeste, que subiu uma posição e ocupa agora o terceiro lugar no ranking regional, superando o Centro-Oeste e o Norte. O avanço do Nordeste foi impulsionado especialmente pelo bom desempenho em Sustentabilidade Ambiental, área em que a região ocupa o segundo lugar, com destaque para sua capacidade de geração de energia renovável.

Na análise estadual, o Mato Grosso do Sul se destacou como o que mais progrediu desde 2021, saltando da 16ª para a 11ª colocação. Esse avanço foi alavancado principalmente pela melhoria da eficiência institucional e pelo crescimento do investimento público em ciência e tecnologia. Sergipe e Acre também registraram crescimento, com aumento de duas posições no ranking geral.


Alguns avanços

Na dimensão Capacidades, que avalia as estruturas e recursos disponíveis para fomentar a inovação nos estados, o Mato Grosso do Sul foi destaque em Investimento e Financiamento Público em Ciência e Tecnologia, ao subir 11 posições e alcançar o 8º lugar nacional. Rondônia também apresentou desempenho expressivo nesse indicador, avançando 10 posições e ocupando agora a 17ª colocação.

Em relação à qualificação da força de trabalho, o Rio Grande do Norte subiu cinco posições no indicador Capital Humano – Graduação, alcançando o 9º lugar, enquanto o Distrito Federal subiu quatro posições, chegando à 16ª posição. Já no recorte de Capital Humano – Pós-graduação, que analisa a formação em mestrado e doutorado em áreas tecnológicas, Alagoas teve avanço de cinco posições (19º lugar) e o Tocantins, de três (22º lugar).

A Produção Científica também apresentou avanços relevantes, com o Espírito Santo subindo seis posições e alcançando o 8º lugar, mesmo movimento feito pelo Pará, que agora figura na 9ª colocação. No ambiente de Empreendedorismo, Pernambuco teve uma evolução de 10 posições e ocupa a 17ª colocação. O Ceará subiu nove posições e chegou ao 16º lugar, enquanto o Distrito Federal, também com nove posições conquistadas, ocupa a 4ª colocação nacional.

Por fim, em Sustentabilidade Ambiental, o Piauí subiu oito posições e chegou ao 7º lugar. O Ceará, com cinco posições conquistadas, ocupa agora o 2º lugar, logo atrás de São Paulo, e o Rio de Janeiro avançou para a 5ª colocação, também com crescimento de cinco posições em relação ao ano anterior.  

As 27 unidades federativas brasileiras são avaliadas de acordo com seu desempenho inovador. Criado para oferecer um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação, o Índice é uma pesquisa pioneira no Brasil, que mensura tanto os pontos fortes quanto as fragilidades, fornecendo dados essenciais para orientar políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento da inovação em nível estadual e regional.

Sua metodologia está estruturada em duas grandes dimensões: Capacidades – que avalia os recursos, estruturas, investimento público em ciência e tecnologia, capital humano, infraestrutura e instituições – e Resultados – que mensura os efeitos concretos do processo inovador, como produção científica, propriedade intelectual, empreendedorismo e sustentabilidade ambiental.

Estudo completo disponível em: https://www.observatorio.ind.br/


Fonte: O Empreiteiro

Por: ANALOC