As duas entidades reviram a estimativa para o desempenho do PIB em 2024, de 3% para 4,4%.
O PIB (Produto Interno Bruto) da construção registrou aumento de 4,1% no acumulado dos três trimestres até setembro deste ano, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
No terceiro trimestre, o PIB da construção caiu 1,7%, na comparação com o segundo trimestre. Mas no segundo trimestre, havia registrado aumento de 3,5%, ante o primeiro trimestre, quando declinou 0,5%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, o PIB do setor cresceu 5,7%.
“Tivemos uma taxa de ocupação e um nível de consumo de insumos da construção mais elevados do que o previsto no início do ano, refletindo um aquecimento da economia também melhor que o esperado inicialmente”, explica Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP.
O PIB das atividades imobiliárias aumentou 1% no terceiro trimestre, comparado ao segundo. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve crescimento de 3,1%. No acumulado dos três trimestres até setembro, o PIB das atividades imobiliárias cresceu 3,6%.
De acordo com as entidades, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) elevou-se em 2,1% no terceiro trimestre, em relação ao segundo. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, houve crescimento de 10,8%, atribuído pelo IBGE às elevações na indústria da construção, na importação de bens de capital, na produção interna desses bens e no desenvolvimento de software.
No acumulado de quatro trimestres até junho, comparado ao acumulado dos quatro trimestres imediatamente anteriores, a FBCF se elevou em 3,7%. “É uma boa notícia, depois de quatro quedas consecutivas”, avalia Zaidan.
Já a taxa de investimento no terceiro trimestre foi de 17,6% do PIB, acima dos 16,4% registrados no terceiro trimestre de 2023.
Fonte: SindusCon-SP